Economia Política Internacional da Ásia Oriental: perspectivas históricas e sistêmicas para compreender o século XXI

A linha de pesquisa tem como objetivo compreender as dinâmicas de poder e riqueza da Ásia Oriental (Sudeste e Nordeste Asiáticos) diante da ascensão chinesa no século XXI. A partir do diálogo entre os estudos de Segurança Internacional e a Economia Política Internacional, buscamos problematizar algumas questões estruturais que permeiam as relações entre Estados e sociedades desta região. Diante disto, estuda-se não só a política externa, como também a política doméstica dos países envolvidos no tabuleiro de poder asiático. Ainda sim, as disputas territoriais no Mar do Sul e no Mar do Leste da China, as iniciativas econômicas, como a Nova Rota da Seda e o Banco do Desenvolvimento e Investimento da Ásia, e a política externa de alguns países, sobretudo da China, são temas debatidos no projeto.  

 

Perguntas Iniciais da Pesquisa:

 

– De que forma o padrão histórico de centralidade da China na Ásia Oriental entre os séculos X e XVIII contribui para moldar as relações entre este país e seus vizinhos no século XXI? 

– As tensões geopolíticas e os litígios territoriais da Ásia Oriental limitam-se à esfera político-miliar de investimentos bélicos e alianças estratégicas ou podem ser examinados por uma perspectiva abrangente de Segurança Internacional que envolva narrativas e percepções de ameaça?

– De que maneira o nacionalismo e a herança histórica afetam as estratégias e as relações diplomáticas entre os países asiáticos e extrarregionais?

– A ascensão chinesa nas cadeias globais de valor e a integração produtiva, comercial e financeira com seus vizinhos limitam-se à esfera da economia ou há implicações de poder que moldam comportamentos de governos e sociedades?

– Quais os interesses geopolíticos da China que sustentam iniciativas econômicas como o Banco de Infraestrutura e Investimento da Ásia (AIIB na sigla em inglês), a Nova Rota da Seda e os megaprojetos de infraestrutura? 

– Que relações podemos estabelecer entre esses processos e a atuação diplomática da China nos foros multilaterais regionais e nas relações bilaterais com seus vizinhos?

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